sábado, 14 de março de 2009

Pessoal, Segue abaixo a Carta Caitité. Ela é usada para mostrar-nos como devemos rever tudo oo que conhecemos para conhecer o novo....



Iuaip, 14 de março de 2006

Caros colegas,
Como vocês sabem, estou em Iuaip, país maravilhoso, para conhecer os avanços dos seus acadêmicos em matemática. Já participei do primeiro seminário. O nosso tema foi a descoberta de um sistema de numeração de uma comunidade chamada de Caitité. Os renomados professores Ovatsug e Oigres apresentaram as suas descobertas iniciais baseadas em escritas que parecem representar os bens de um rico senhor daquela comunidade. Os professores disseram que foi possível perceber que as quantidade de um a doze podem ser representadas da seguinte forma: <, , , <, <<, <, <, , <, , , . Descobriram também que povo caitité, embora não muito desenvolvido matematicamente, já tinha um símbolo para o zero: I
Os professores mostraram uma inscrição que apresentava a figura de um jegue seguida dos símbolos <. Supomos que quem fez esta inscrição estava querendo comunicar o valor do jegue.
No próximo seminário pretendemos descobrir a lógica do sistema de numeração dos caitités. Acreditamos que isso poderá trazer grande contribuição para entender a cultura desse povo. Estou enviando-lhes este resumo do que já presenciei porque sei o quanto vocês ficarão desafiados para encontrar uma solução geral para o problema que estamos investigando.
Peço-lhes que procurem descobrir qual o sistema de numeração dos Caitités, pois isso daria grande prestígio para a nossa academia. Se vocês conseguirem descobrir escrevam, com os nossos numerais, quanto custa o jegue e escrevam também quanto seria 23 e 203 em escrita caitité. Vocês podem mandar a resposta por e-mail.


Com esta carta, A definição de um novo conteudo esta em função da necessidade social e do desenvolvimento tecnologico que muda até a qualidade da relação entre os sujeitos envolvidos na aprendizagem. Nós, educadores, temos que construir meios de produzir e transmitir conhecimentos, interagindo, impactando nossos alunos. sem improvisar, mas utilizando atividades desencadeadoras como o desafio feito pelo prof. Oriosvaldo, que não foi uma simples tarefa, pois foi preciso mobilizarmos o que já sabíamos para obtermos um conhecimento novo. Ele denominou esta forma de aprendizagem significativa de Atividade Orientada de Ensino, que, certamente, atualizará e complementará o conteúdo curricular, colocando o educando diante de situações que envolvam a criação de novas competências, através de um acervo crescente de informações onde será possível contextualizar, integrar o velho e o novo, mobilizando o que já se sabe e buscando o que se quer: o conhecimento novo. Tudo isso, estando presente no ambiente educativo, possibilitará a formação de indivíduos competentes, humanos, reflexivos e críticos. (Comentário feito por uma professora durante o seminário do Professor Ori).

Devemos educar nossos alunos para descobrirem e questionarem o mundo.. Não podemos passar o conhecimento pronto.........só assim teremos sujeitos críticos e participativos...

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